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− | O Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas (PNPCDO) preconiza o rastreio do Cancro do Cólon e Reto nos indivíduos assintomáticos, ou seja, sem qualquer sintoma gastrointestinal, com idades entre os 50 e os 74 anos. O exame recomendado é a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF). Embora a colonoscopia seja o exame padrão para o diagnóstico, a pesquisa de sangue oculto nas fezes, pelo seu caráter não invasivo e de baixo custo, apesar da menor sensibilidade e especificidade, é um bom método para rastreio de populações consideradas de baixo risco. <br> | + | O Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas (PNPCDO) preconiza o rastreio do Cancro do Cólon e Reto nos indivíduos assintomáticos, ou seja, sem qualquer sintoma gastrointestinal, com idades entre os 50 e os 74 anos. O exame recomendado é a [[Pesquisa de sangue oculto nas fezes|'''pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF)''']]. Embora a [[Colonoscopia|colonoscopia]] seja o exame padrão para o diagnóstico, a [[Pesquisa de sangue oculto nas fezes|pesquisa de sangue oculto nas fezes]], pelo seu caráter não invasivo e de baixo custo, apesar da menor sensibilidade e especificidade, é um bom método para rastreio de populações consideradas de baixo risco. <br> |
− | Em caso de PSOF positiva, dever-se-á proceder à realização de colonoscopia total. No utente em que a colonoscopia total é normal e esta foi realizada em condições otimizadas expressas no relatório, só deve ser repetida ao fim de 10 anos. | + | Em caso de PSOF positiva, dever-se-á proceder à realização de [[Colonoscopia|colonoscopia]] total. No utente em que a colonoscopia total é normal e esta foi realizada em condições otimizadas expressas no relatório, só deve ser repetida ao fim de 10 anos. |
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Autor: Rute Carvalho
Última atualização: 2016/02/18
Palavras-chave: Cancro do cólon e reto, rastreio oportunístico, pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia
Atualmente, em Portugal, recomenda-se o rastreio oportunístico do cancro colon e reto a utentes assintomáticos, com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF).
Se for detetada alguma alteração, independentemente da idade e de ter ou não realizado um exame recentemente, o médico assistente saberá como proceder para um correto diagnóstico da situação.
Em Portugal, o cancro constitui a segunda principal causa de morte, depois das doenças cardiovasculares, sendo o Cancro do Cólon e Reto o segundo mais frequente. A nível mundial estabelece-se como a 3.ª neoplasia mais comum, com cerca de 1,4 milhões de novos casos diagnosticados em 2012.
A incidência desta patologia aumenta progressivamente com a idade, sendo que 91% dos casos ocorrem depois dos 50 anos.
O Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas (PNPCDO) preconiza o rastreio do Cancro do Cólon e Reto nos indivíduos assintomáticos, ou seja, sem qualquer sintoma gastrointestinal, com idades entre os 50 e os 74 anos. O exame recomendado é a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF). Embora a colonoscopia seja o exame padrão para o diagnóstico, a pesquisa de sangue oculto nas fezes, pelo seu caráter não invasivo e de baixo custo, apesar da menor sensibilidade e especificidade, é um bom método para rastreio de populações consideradas de baixo risco.
Em caso de PSOF positiva, dever-se-á proceder à realização de colonoscopia total. No utente em que a colonoscopia total é normal e esta foi realizada em condições otimizadas expressas no relatório, só deve ser repetida ao fim de 10 anos.
Um fator de risco é um determinante que afeta a hipótese de contrair uma doença, neste caso específico, de desenvolver cancro do cólon e reto. Alguns fatores de risco podem ser alterados e são denominados “Fatores de Risco Modificáveis”, outros não e intitulam-se “Fatores de Risco Não Modificáveis”.
O cancro do cólon e reto é uma doença potencialmente curável se diagnosticada precocemente. Se tem entre 50 e 74 anos e não tem sintomas, faça o rastreio preconizado.
Se detetar alguma alteração, seja em que idade for, consulte o seu médico.
E não se esqueça, mais vale prevenir, do que remediar!