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Autor: Sara Domingues, Vânia Gomes
Última atualização: 2016/07/26
Palavras-chave: Cancro de pele; Fatores de risco; Prevenção; Deteção precoce; Autoexame
Índice
ResumoO cancro de pele tem vindo a aumentar em Portugal, principalmente entre os adultos jovens. |
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O cancro de pele é um tumor maligno com origem em células da pele que sofreram alterações do seu genoma (DNA) e que se multiplicam de forma descontrolada. Há vários tipos:
Em Portugal, tem-se verificado um aumento do número de casos de todas as formas de cancro de pele, especialmente nas pessoas mais jovens.
Atualmente, segundo dados da Associação Portuguesa de Cancro de Pele, estima-se que o melanoma atinja cerca de 1000 novos casos por ano, e que a incidência dos carcinomas basocelular e espinocelular ultrapasse os 10.000 novos casos por ano.
Esta é uma realidade preocupante que está relacionada com a exposição solar intensa.
É mais frequente em indivíduos de meia idade e idosos e surge nas áreas do corpo mais expostas ao sol (rosto, pescoço, orelhas, dorso das mãos e couro cabeludo).
Apresenta-se geralmente como uma protuberância de cor rosada, com bordos brilhantes ou como uma ferida que não cicatriza.
Este tipo de cancro é o mais comum. Apesar de ter baixo risco de metastização, em fases mais avançadas pode ulcerar e invadir tecidos mais profundos.
Manifesta-se como úlcera (ferida) de rápida evolução, tumor friável ou placa áspera.
Existe risco de metastização, o qual é mais elevado quando as lesões se localizam nos lábios, orelhas e dedos.
Afeta pessoas de qualquer idade e pode surgir em qualquer tipo de pele e em qualquer parte do corpo.
No homem, é mais frequente na cabeça, pescoço e tronco; na mulher é mais frequente nas pernas e tronco. Nas pessoas de pele escura, apesar de raro, é mais frequente sob as unhas, mãos e pés.
Pode apresentar-se como lesão pigmentada que vai escurecendo ao longo do tempo, podendo ter várias tonalidades de cor e extremidades irregulares. É necessário tratamento imediato.
Para detetar e tratar precocemente o cancro de pele, é fundamental que examine a pele regularmente e que esteja atento à presença de sinais ou manchas que:
A regra do A B C D E permite, de forma fácil, recordar como distinguir sinais saudáveis de um possível melanoma.
O sinal ou mancha é assimétrico? | |
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Tem um bordo irregular? | |
Apresenta-se com cores diferentes? | |
O diâmetro é superior a 5 mm? | |
Há alguma evolução no crescimento? | |
Todas as alterações representam gravidade. Basta a presença de uma para justificar a avaliação por um médico |
Os melanomas podem ter diferentes aspetos, podendo apresentar todas as características ou apenas uma deles. Na dúvida, pode consultar o médico que ajudará a diagnosticar e orientar corretamente.
A exposição excessiva ao sol, quer em situações de trabalho quer em situações de lazer, é a causa mais comum de todos os tipos de cancro de pele. A radiação ultravioleta (UV) ao penetrar na nossa pele danifica o DNA das células, sendo responsável pelo aparecimento de lesões que podem originar cancro de pele.
Os outros fatores de risco são:
Caso detete algum sinal de características suspeitas ou modificação das características de sinais que já tinha, deve consultar o seu médico.
Não deve ignorar o problema, esperar que passe ou aguardar a sua evolução.
O cancro de pele é potencialmente curável se diagnosticado e tratado atempadamente. Em caso de suspeita deve recorrer ao seu médico.
A prevenção é a melhor arma para combater este problema.