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Autor: Pedro Namora, Salete Gomez
Última atualização: 2017/03/06
Palavras-chave: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; VIH; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Preservativo; Profilaxia Pós-exposição
ÍndiceResumoA SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) é uma doença provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que diminui as defesas do organismo. O diagnóstico precoce é essencial para retardar a evolução da doença e prevenir o contágio a outras pessoas. |
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O VIH é um vírus que ataca o sistema imunológico, destruindo a sua capacidade de defesa em relação a muitas doenças. Quando uma pessoa está infetada com o VIH diz-se que é seropositiva e, durante vários anos (em média 8 a 10), pode não apresentar sintomas.
Com o passar dos anos, o sistema imunológico dos indivíduos infetados pelo VIH torna-se cada vez mais débil, o que possibilita o aparecimento de infeções graves por bactérias, fungos ou parasitas e determinados tipos de tumores. Quando uma pessoa infetada pelo VIH tem uma destas situações, chamadas de oportunísticas, considera-se que já tem SIDA.
Quer um seropositivo, quer um indivíduo com SIDA podem transmitir a infeção a outras pessoas através de comportamentos de risco.
A infeção VIH transmite-se através de:
Basta um comportamento de risco para ocorrer infeção pelo VIH!
A infeção VIH não se transmite através de:
A abstinência sexual, o atraso na idade da primeira relação sexual e a redução do número de parceiros sexuais são medidas que ajudam a prevenir a infeção.
O preservativo é o único método contracetivo que pode evitar a infeção por VIH e outras doenças sexualmente transmissíveis. Nos Centros de Saúde públicos são fornecidos de modo gratuito.
Os utilizadores de drogas que não conseguem deixar de as injetar devem utilizar seringas de fontes fiáveis (adquiridas em farmácias ou através do Programa Troca de Seringas), não devem reutilizar ou partilhar seringas e devem depositá-las em local seguro após a utilização.
A infeção por VIH não é diagnosticada com base nos sintomas. Todas as pessoas que tiveram algum comportamento de risco, nomeadamente contacto sexual ou com sangue, devem realizar o teste, pois esta é a única forma de saber se estão infetadas. O teste pode ser realizado gratuitamente nos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH (CAD) e em alguns Centros de Saúde. Será sempre voluntário e confidencial. O médico assistente poderá também requisitar o teste.
O diagnóstico faz-se a partir de uma análise de sangue para detetar a presença de anticorpos contra o VIH. Os resultados ficam habitualmente disponíveis dentro de alguns dias. Os testes rápidos permitem ter resultados em cerca de meia hora.
De um modo geral, o organismo demora cerca de 3 a 6 meses a produzir anticorpos suficientes para serem detetados por um teste, pelo que este deverá ser repetido 6 meses após o comportamento de risco, pois só nessa fase é possível excluir ou confirmar a infeção com certeza.
A profilaxia consiste na toma de medicamentos antirretrovirais após exposição a situações de risco, de forma a poder prevenir a infeção pelo VIH.
Tem de ser iniciada o mais rapidamente possível, nas primeiras 72 horas (3 dias). Esta terapêutica está disponível nos serviços de urgência dos hospitais públicos e privados.
As grávidas infetadas com VIH fazem medicação durante toda a gravidez e parto para prevenir a transmissão do VIH da mãe para o filho. Outras medidas importantes são a realização de cesariana eletiva (antes da grávida entrar em trabalho de parto) e a contraindicação da amamentação. Desta forma, consegue-se que menos de 2% dos bebés sejam infetados pelo vírus.
Apesar de não existirem fármacos capazes de eliminar por completo o vírus do organismo, os medicamentos antirretrovirais conseguem baixar a quantidade de vírus para valores mínimos e atrasar a evolução da doença, proporcionando aos seropositivos uma qualidade de vida superior.
Evitar comportamentos de risco é a única forma eficaz de prevenir a infeção!
Só há uma maneira de saber se está infetado ou não com o VIH - faça o teste.