Diferenças entre edições de "Gonorreia"

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Edição atual desde as 00h31min de 3 de maio de 2018

Autor: Gustavo Gomes Oliveira, Catarina Rocha Vieira, Marta Magalhães

Última atualização: 2018/04/29

Palavras-chave: Gonorreia, blenorragia, Neisseria gonorrhoeae, doenças sexualmente transmissíveis, Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica



Resumo


A Gonorreia é uma infeção bacteriana frequente, transmitida a partir de todos os tipos de relações sexuais desprotegidas com parceiros infetados. Pode ocorrer tanto em homens como em mulheres como no feto e recém-nascido por transmissão da mãe.
As mulheres não apresentam sintomas na maior parte das vezes, ao contrário dos homens onde a característica dor em queimadura no pénis deu à doença o conhecido nome de esquentamento. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas e o tratamento é fácil com o antibiótico recomendado.
É muito importante o tratamento de todos os parceiros(as) sexuais para cortar a cadeia de transmissão. Pela sua infecciosidade, a gonorreia é uma doença de notificação obrigatória ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, que toma as medidas de saúde pública necessárias para evitar novos casos de contágio.




Gonorreia


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A gonorreia é uma frequente infeção purulenta de mucosas, provocada por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. A sua transmissão dá-se principalmente pelo contacto sexual com parceiros infetados, tanto homens como mulheres. Pode ocorrer também no recém-nascido por transmissão da mãe durante o parto.
Pela sua infecciosidade e características, a gonorreia é uma doença transmissível de notificação obrigatória ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.

Quais são os principais factores de risco?


O maior fator de risco para o contágio são as relações sexuais desprotegidas tanto vaginais, como orais ou anais, independentemente da orientação sexual.
O Ser Humano é o principal reservatório da bactéria na Natureza e, na maioria das vezes, esta infeção localiza-se nos órgãos sexuais do homem e da mulher.
As mulheres grávidas infetadas podem condicionar doença no feto provocando atraso de crescimento intrauterino, parto pré-termo, aborto ou morte fetal. Na altura do parto, podem transmitir a infeção ao recém-nascido e causar graves repercussões, como lesões nos olhos, cegueira ou infeção generalizada.

Quais são os sintomas?


As manifestações desta doença variam entre os sexos e em função da sua gravidade.
Nas mulheres infetadas, cerca de 25 a 80% podem ser completamente assintomáticas, o que constitui um problema pois contribui para a disseminação da infeção, por contágio dos parceiros sexuais.
Quando presentes, as mulheres infetadas apresentam um corrimento vaginal esbranquiçado, fino e purulento, com algum cheiro, podendo também existir ardência ao urinar, dor com as relações sexuais ou sangramentos fora dos períodos menstruais.
Nos casos mais graves a doença pode causar complicações mais severas como a endometrite, salpingite, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade e gravidez ectópica.
Nos homens infetados, os sintomas são mais comuns. Caracteristicamente aparece uma ardência ao urinar com um corrimento através da uretra esbranquiçado e purulento (que pode ser tingido de sangue). Esta ardência foi a responsável por se chamar a esta doença o esquentamento, e a secreção ensanguentada por se chamar blenorragia.
Nos recém-nascidos, a doença manifesta-se principalmente sobre a forma de uma conjuntivite ocular com olho vermelho doloroso e com remela purulenta.
Nos casos mais graves desta doença, a gonorreia pode causar artrites, dermatites e sépsis (infecção generalizada).

Evolução


Após o contacto a doença desenvolve-se rapidamente com um período de incubação de 5-10 dias, após o que aparecem os sintomas. Nas mulheres a infeção pode permanecer vários meses sem qualquer sintoma.

Como se faz o diagnóstico?


O diagnóstico é quase sempre baseado nos sintomas e na observação do corrimento uretral.
Em alguns casos pode ser necessária uma confirmação laboratorial, com observação direta no microscópio ou exame cultural.
Todos os casos devem ser reportados ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, que procederá às medidas de saúde pública necessárias para cortar a cadeia de transmissão e evitar o potencial contágio a novos casos.

Há tratamento?


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Sim e na maioria dos casos é relativamente simples com um antibiótico. O médico prescreverá o tratamento mais adequado a cada caso.

É muito importante tratar também todos os contactos íntimos, única forma de evitar novos contágios.

E no futuro?


A infeção tem cura se for detetada precocemente. É importante valorizar os sintomas e consultar o médico para avaliação e orientação adequadas.

Conclusão


A gonorreia, uma das infeções sexualmente transmissíveis mais frequentes, mantém-se prevalente na população, sendo um importante indicador de saúde pública.
É fundamental que seja realizada a avaliação médica adequada para confirmar o diagnóstico de gonorreia e permitir não só o seu tratamento, no doente e nos contactos íntimos, mas também o inquérito epidemiológico para evitar a propagação da doença na sociedade.


Referências recomendadas



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