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|Autor=Carolina Machado, Cristiana Calçada, Diana Ribeiro, Edília Sequeira, Eduardo Tavares, João Trevisan, Jorge Moura, José Silva, Rita Ferreira, Sara Santos, Tiago Alves, Vera Correia, Luísa Sá | |Autor=Carolina Machado, Cristiana Calçada, Diana Ribeiro, Edília Sequeira, Eduardo Tavares, João Trevisan, Jorge Moura, José Silva, Rita Ferreira, Sara Santos, Tiago Alves, Vera Correia, Luísa Sá | ||
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Autor: Carolina Machado, Cristiana Calçada, Diana Ribeiro, Edília Sequeira, Eduardo Tavares, João Trevisan, Jorge Moura, José Silva, Rita Ferreira, Sara Santos, Tiago Alves, Vera Correia, Luísa Sá
Última atualização: 2024/01/31
Palavras-chave: Luto, Luto patológico, Psicoterapia, Falecimento, Sofrimento
ÍndiceResumoO luto, definido como uma reação emocional à perda de um ente querido, é uma experiência dolorosa com a qual todos são confrontados num certo ponto das suas vidas. É muito variável de indivíduo para indivíduo, o que dificulta a distinção entre o normal e o anormal. |
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O luto é uma reação emocional que se segue a uma perda, mais frequentemente associado à morte de alguém querido. Os sintomas são muito variáveis, evoluindo em 4 fases distintas: negação, frustração, depressão e, por fim, aceitação.
Durante o primeiro ano após a perda, é frequente sentir:
A perda de alguém próximo tem um grande impacto psicológico, sendo capaz de abalar o seu próprio sentido de identidade. Tipicamente durante os meses iniciais após o falecimento, pode sentir dificuldade em encontrar uma justificação para a morte do ente querido, sentindo que o seu futuro foi interrompido.
A maioria das pessoas em luto experienciam estados de profunda melancolia e angústia durante o período de luto. Estes estados depressivos centrados em emoções de raiva, irritabilidade, tristeza, medo e culpa, com duração de algumas semanas ou poucos meses, tendem a diminuir gradualmente.
Para além dos sintomas de foro psíquico, a perda de um ente querido leva também a défices na saúde geral da pessoa em luto. É frequente sentir falta de ar, palpitações, dificuldades digestivas, perda de apetite, inquietação e insónias. Pode igualmente haver uma ligeira quebra do funcionamento do sistema imunológico (sistema de defesa do organismo).
Durante a vivência do luto, os indivíduos têm quebras ao nível da sua vida social e ocupacional. Há uma tendência para se isolarem, afastando-se de potenciais caminhos de apoio social. Torna-se assim mais complicado o estabelecimento de novas relações, sendo que a vivência do luto pode inclusive comprometer os seus papéis sociais enquanto pais ou profissionais.
Sendo o luto um estado com sintomas e duração muito variável, torna-se difícil distinguir um luto normal de um luto anormal.
Falamos de luto patológico quando os sentimentos de dor e tristeza relacionados com a morte de um ente querido têm uma intensidade excessiva e prolongada (para além de 12 meses após a morte), tendo ainda impacto no funcionamento social e ocupacional da pessoa em luto.
Falamos em luto patológico se 12 meses após a perda ainda existem estes sintomas:
O luto, embora seja uma fase normal, é um estado psicológico de emoções inconstantes e com grande variabilidade, sendo difícil estabelecer limites para o que é normal e para o que vai necessitar de ajuda especializada.
Há muitas estratégias para ajudar a superar o luto, mas a chave mais importante para atenuar o sofrimento é o tempo.
Um dia acordamos e conseguimos dizer adeus a quem partiu.