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O cancro do estômago, na sua fase inicial, pode não provocar sintomas. Quando estes surgem podem ser muito vagos e inespecíficos e podem estar associados a outras doenças. Este é um dos motivos pelo qual é difícil diagnosticar o cancro do estômago precocemente. <br><br> | O cancro do estômago, na sua fase inicial, pode não provocar sintomas. Quando estes surgem podem ser muito vagos e inespecíficos e podem estar associados a outras doenças. Este é um dos motivos pelo qual é difícil diagnosticar o cancro do estômago precocemente. <br><br> | ||
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* Praticar exercício físico regularmente; | * Praticar exercício físico regularmente; | ||
* Controlar o peso corporal; | * Controlar o peso corporal; | ||
− | * Deixar de fumar. | + | * [[Tabagismo|Deixar de fumar]]. |
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===Conclusão=== | ===Conclusão=== |
Autor: Vânia Gomes, Sara Domingues
Última atualização: 2016/07/28
Palavras-chave: Neoplasia do estômago; Fatores de risco; Deteção precoce do cancro; Endoscopia digestiva; Prevenção
O cancro do estômago é um tumor maligno frequente em Portugal. Atinge mais os homens e tende a surgir após os 50 anos de idade. Está associado a vários outros fatores de risco, nomeadamente ao consumo de alimentos fumados e salgados, ao tabagismo e à infeção pela bactéria Helicobacter pylori.
Habitualmente, o cancro do estômago não provoca sintomas na fase inicial, o que conduz a um diagnóstico tardio da doença.
É assim, importante apostar na sua prevenção, praticando um estilo de vida saudável.
Em caso de suspeita deste cancro deve dirigir-se precocemente ao seu médico assistente.
O cancro do estômago, também designado de cancro gástrico, é um tumor maligno que se desenvolve habitualmente na camada interior do estômago. Existem vários tipos, mas o mais comum, responsável por 95% dos casos, é o adenocarcinoma.
Em 2010, o cancro do estômago foi o 5º cancro mais frequente em Portugal, tendo sido diagnosticados 18,9 casos por cada 100.000 habitantes. As regiões do norte e do interior do país foram as mais afetadas.
Apesar de se verificar uma diminuição do número de casos nos últimos anos, o cancro do estômago é ainda o 3º mais mortal, com 13,1 mortes /100.000 habitantes, em 2014, em Portugal.
Os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de cancro do estômago são os seguintes:
O cancro do estômago, na sua fase inicial, pode não provocar sintomas. Quando estes surgem podem ser muito vagos e inespecíficos e podem estar associados a outras doenças. Este é um dos motivos pelo qual é difícil diagnosticar o cancro do estômago precocemente.
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O facto de ter um ou mais sintomas aqui descritos não significa que tenha cancro do estômago. Mas, se apresenta um ou mais destes sintomas e não melhorou ao longo do tempo ou até piorou, deve recorrer ao seu médico assistente para esclarecimento do diagnóstico e orientação adequada.
A endoscopia digestiva alta é um exame fundamental. Consiste na introdução de um tubo através da boca para observação do esófago e do estômago. Quando se observam alterações suspeitas neste exame efetuam-se biópsias para uma análise mais pormenorizada.
Em Portugal, bem como no mundo ocidental, não existem recomendações para um rastreio populacional do cancro do estômago, o que obriga a uma maior atenção aos sintomas quando existam.
Mais vale prevenir do que remediar!
Poderá diminuir o risco de cancro do estômago, se:
O cancro do estômago é uma doença potencialmente curável se diagnosticada precocemente. Se apresentar sintomas sugestivos desta doença consulte o seu médico atempadamente para um diagnóstico e uma orientação precoces.