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Autor: Inês Pereira
Última atualização: 2016/11/18
Palavras-chave: Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção, Sinais de Alerta, Abordagem
A Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção é uma perturbação crónica do neurodesenvolvimento caraterizada por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, com impacto no funcionamento pessoal, académico, familiar e social.
Apesar de, em Portugal, a sua prevalência permanecer desconhecida, sabe-se que pode atingir 5-7% das crianças. As causas são várias e complexas, envolvendo fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais.
Não é fácil estabelecer o diagnóstico e não é fácil tratar, sendo necessário o envolvimento da criança, da família, dos professores, e dos profissionais de saúde para alcançar um resultado que responda às necessidades específicas de cada criança.
Falar da Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA) é controverso: alguns autores consideram-na uma das perturbações neurodesenvolvimentais mais frequentes, ao passo que outros defendem que esta não existe enquanto entidade nosológica própria.
Carateriza-se por um conjunto significativo de alterações comportamentais como agitação motora, dificuldade no controlo dos impulsos e desatenção.
Existem três subtipos consoante a frequência e a intensidade dos comportamentos exibidos pela criança: predominantemente hiperativoimpulsivo, predominantemente desatento ou combinado. Os sintomas devem ser valorizados quando se evidenciam durante mais de 6 meses em pelo menos dois contextos diferentes e causam impacto ou prejuízo na aprendizagem escolar e no desenvolvimento socioafetivo.
Em Portugal, não se sabe ao certo quantas crianças sofrem de PHDA. Dados de outros países apontam para uma prevalência de 5 a 7% das crianças, sendo os rapazes mais frequentemente afetados. Apesar de ser habitualmente diagnosticada neste grupo etário, os primeiros sinais podem aparecer em idade pré-escolar ou na adolescência/idade adulta.
O diagnóstico clínico de PHDA é um processo complexo, sendo muito difícil estabelecê-lo.
Alguns comportamentos por parte da criança devem fazê-lo ficar alerta, para decidir se necessita, ou não, procurar ajuda especializada.
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Existem outras perturbações que podem assemelhar-se, na sua apresentação, à PHDA, mas que não são. É importante estar atento a outros comportamentos, como:
É por ser grande a incerteza que o diagnóstico de PHDA é tão complexo. O médico assistente pode ajudar a esclarecer as dúvidas e a melhor orientar os problemas detetados.
O caráter crónico da PHDA faz com que esta perturbação possa ter um impacto significativo na vida da criança, tanto em casa, como na escola, incluindo nas relações com família, amigos, professores e colegas.
A melhor abordagem deve centrar-se na criança e nas suas necessidades, envolvendo a família e a escola numa equipa multidisciplinar com os profissionais de saúde.