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Mas esquecemos muito facilmente de cuidar dos cuidadores.<br>
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As esposas, os maridos, os filhos, os familiares ou os profissionais desta área que sofrem com a perda de autonomia e funcionalidade do doente, e sofrem com o seu próprio isolamento:<br>
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Não podem sair pois não deixam o doente sozinho.<br>
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Não conseguem organizar a sua agenda pois esta é definida pelas necessidades do doente.<br>
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Se na fase aguda da doença todos aparecem (às vezes a complicar mais do que ajudar), na fase crónica ninguém está presente.<br><br>
  
 
Cuidar de uma pessoa com demência tem tanto de desafiante como de stressante. <br><br>
 
Cuidar de uma pessoa com demência tem tanto de desafiante como de stressante. <br><br>
Ser cuidador é uma atividade de grande valor que atrai inúmeros e inegáveis aspetos positivos. Contudo, a verdade é que os cuidadores estão expostos diariamente a um intenso stress que tende a aumentar com a progressão do estado do doente que está à sua responsabilidade. <br><br>
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Ser cuidador é uma atividade de grande valor que atrai inúmeros e inegáveis aspetos positivos. Contudo, os cuidadores estão expostos diariamente a um intenso stress que tende a aumentar com a progressão do estado do doente que está à sua responsabilidade. <br>
Reconhecido o impacto negativo que esta atividade pode suportar, é imperativa a necessidade de criação de estratégias que garantam ao cuidador a manutenção do seu bem-estar físico e psicológico, e contrariarem as exigências que se lhe impõem.  
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É fundamental criar estratégias que garantam ao cuidador a manutenção do seu bem-estar físico e psicológico, e contrariarem as exigências que se lhe impõem.  
 
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Revisão das 10h09min de 4 de janeiro de 2017


Artigo em Destaque
Cuidar dos cuidadores


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Damos muita importância aos cuidados aos doentes com demência e com toda a razão.
Não é fácil criar condições para que estes doentes possam ter uma vida confortável dentro das inúmeras limitações físicas, mentais e sociais que apresentam.
Mas esquecemos muito facilmente de cuidar dos cuidadores.
As esposas, os maridos, os filhos, os familiares ou os profissionais desta área que sofrem com a perda de autonomia e funcionalidade do doente, e sofrem com o seu próprio isolamento:
Não podem sair pois não deixam o doente sozinho.
Não conseguem organizar a sua agenda pois esta é definida pelas necessidades do doente.
Se na fase aguda da doença todos aparecem (às vezes a complicar mais do que ajudar), na fase crónica ninguém está presente.

Cuidar de uma pessoa com demência tem tanto de desafiante como de stressante.

Ser cuidador é uma atividade de grande valor que atrai inúmeros e inegáveis aspetos positivos. Contudo, os cuidadores estão expostos diariamente a um intenso stress que tende a aumentar com a progressão do estado do doente que está à sua responsabilidade.
É fundamental criar estratégias que garantam ao cuidador a manutenção do seu bem-estar físico e psicológico, e contrariarem as exigências que se lhe impõem.

Ninguém vai conseguir ajudar se não estiver bem consigo próprio!



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