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Os mecanismos de transmissão da infeção ainda não estão completamente esclarecidos. Os coronavírus infetam sobretudo animais e por vezes '''podem passar ao homem'''. A transmissão entre humanos ocorre normalmente por '''via respiratória''' com um doente a lançar gotículas respiratórias na tosse ou espirros, e a atingir os contactos próximos que poderão, ou não, vir a desenvolver doença, no prazo de '''2 a 14 dias'''. Até ao momento não são conhecidas outras formas de transmissão da infeção, nomeadamente por transmissão por via aérea, por via alimentar ou por fluídos corporais.<br> | Os mecanismos de transmissão da infeção ainda não estão completamente esclarecidos. Os coronavírus infetam sobretudo animais e por vezes '''podem passar ao homem'''. A transmissão entre humanos ocorre normalmente por '''via respiratória''' com um doente a lançar gotículas respiratórias na tosse ou espirros, e a atingir os contactos próximos que poderão, ou não, vir a desenvolver doença, no prazo de '''2 a 14 dias'''. Até ao momento não são conhecidas outras formas de transmissão da infeção, nomeadamente por transmissão por via aérea, por via alimentar ou por fluídos corporais.<br> | ||
Os sintomas são os que normalmente aparecem nas infeções virais: '''tosse''', '''febre''' e '''dificuldade respiratória'''. Mas incluem também dores de cabeça, dores no corpo, dor de garganta, congestão e corrimento nasal, arrepios,espirros, náuseas, vómitos e diarreia.<br> | Os sintomas são os que normalmente aparecem nas infeções virais: '''tosse''', '''febre''' e '''dificuldade respiratória'''. Mas incluem também dores de cabeça, dores no corpo, dor de garganta, congestão e corrimento nasal, arrepios,espirros, náuseas, vómitos e diarreia.<br> |
Autor: Paulo Santos
Última atualização: 2020/05/18
Palavras-chave: Coronavírus; Infeção respiratória; Pandemia
ÍndiceResumoOs coronavirus são vírus comuns que provocam doença no homem, por vezes com gravidade. |
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Os coronavírus, assim chamados por apresentarem umas espículas na membrana que fazem lembrar uma coroa, são conhecidos desde os anos 60. A maioria das estirpes afetam os animais, sobretudo os camelos e os morcegos, podendo por vezes passar ao homem. São uma causa comum de infeções respiratórias em humanos, a maior parte sem gravidade de maior. Podem, no entanto, assumir formas graves e eventualmente mortais.
São conhecidas 7 estirpes que podem causar doença em seres humanos.
As estirpes 229E, NL63, OC43 e HKU1 provocam formas ligeiras de doença.
A estirpe SARS-CoV foi causa de um surto inicial em 2002-03, atingindo quase 10.000 pessoas com um síndrome respiratório agudo severo, e vitimando 774 doentes. Desde 2004 não é conhecido mais nenhum caso desta doença.
A estirpe MERS-CoV foi descrita como causa de doença respiratória grave no Médio Oriente (Arábia Saudita) em 2012 e ainda se mantém ativo, com casos em todo o mundo mas todos provenientes dos países à volta do foco inicial.
O novo coronavírus 2019 (SARS-CoV-2) foi descrito recentemente na China e está atualmente em fase de expansão. A infeção é conhecida pelo COVID-19.
Os mecanismos de transmissão da infeção ainda não estão completamente esclarecidos. Os coronavírus infetam sobretudo animais e por vezes podem passar ao homem. A transmissão entre humanos ocorre normalmente por via respiratória com um doente a lançar gotículas respiratórias na tosse ou espirros, e a atingir os contactos próximos que poderão, ou não, vir a desenvolver doença, no prazo de 2 a 14 dias. Até ao momento não são conhecidas outras formas de transmissão da infeção, nomeadamente por transmissão por via aérea, por via alimentar ou por fluídos corporais.
Os sintomas são os que normalmente aparecem nas infeções virais: tosse, febre e dificuldade respiratória. Mas incluem também dores de cabeça, dores no corpo, dor de garganta, congestão e corrimento nasal, arrepios,espirros, náuseas, vómitos e diarreia.
Não há um tratamento específico para este vírus. Os doentes poderão fazer um tratamento de suporte para alívio dos sintomas, eventualmente em regime de internamento nas situações de gravidade.
Pode ver aqui os últimos dados da evolução do COVID-19 em Portugal.
Na ausência de tratamento, a melhor estratégia é a prevenção. A Organização Mundial de Saúde emitiu um comunicado com as medidas de prevenção atualmente recomendadas:
São consideradas suspeitas de Covid-19 todas as pessoas que desenvolvam quadro respiratório agudo com tosse (de novo ou agravamento da tosse habitual), ou febre (temperatura ≥ 38.0ºC), ou dispneia / dificuldade respiratória.
Poderão contatar a Linha SNS24 (808 24 24 24, pelo e-mail atendimento@sns24.gov.pt ou pelas linhas telefónicas criadas para o efeito nas USF / UCSP).
Poderão também dirigir-se diretamente a uma Área Dedicada COVID-19 nos Cuidados de Saúde Primários (ADC-COMUNIDADE), ou a uma Área Dedicada COVID-19 nos Serviços de Urgência do SNS.
Enquanto aguarda a resposta:
A infeção pelos vírus coronavirus é relativamente comum na população. Algumas estirpes têm potencial de provocar infeção grave. Na ausência de tratamento, importa prevenir.