Autor: Ana Beatriz Machado, Ana Isabel Romeiro, Ana Isabel Alves, Beatriz Bernardes, Carolina Dias, Catarina Reis, Clara Bacelar, Daniela Basto, Denilson Silveira, Diogo Gonçalves, Inês Melo, Leonardo Andrade, Marta Moreira, Marta Gonçalves, Simão Pinho, Victor Viegas
Última atualização: 2016/12/04
Palavras-chave: Alimentação; Gestão; Atitude; Escolha
A alimentação é essencial na saúde e bem-estar do ser humano.
As funções vitais do organismo são asseguradas pela ingestão de alimentos, nutricionalmente relevantes, com funções concretas no organismo humano. Cada indivíduo tem necessidades energéticas e nutricionais diferentes, dependendo de vários aspetos, como a idade, o género e a atividade física. Jovens que mudam do ensino secundário para o ensino superior e que, simultaneamente, transitam da adolescência para o estado adulto, tendem a mudar a sua alimentação sendo frequente o decréscimo da qualidade dos seus hábitos alimentares.
Este assunto tem sido alvo da atenção de organismos nacionais e internacionais que alertam para a necessidade de prevenção da diminuição da qualidade dos hábitos alimentares destes que serão os adultos do amanhã. Deste modo, é importante informar os jovens estudantes acerca de uma alimentação saudável, conciliável com as novidades que esta fase de transição acarreta.
A transição do ensino secundário para o ensino superior envolve grandes mudanças, sendo um período em que um estudante desenvolve grande autonomia. A maior parte das suas opções de vida, nomeadamente em termos alimentares, passam a ser da sua responsabilidade e poderão ter repercussões, por exemplo, no acompanhamento das exigências académicas. Nesta transição geralmente estruturam-se novos estilos de vida, que podem assumir formas mais ou menos saudáveis, com ou sem impacto na saúde do próprio, quer no presente quer no futuro.
Os jovens universitários são futuros profissionais qualificados que devem contribuir com um bom exemplo para alcançar uma sociedade mais saudável. É, portanto, o momento certo para intervir na melhoria dos hábitos alimentares destes estudantes com vista à promoção da saúde.
Umas das explicações para os estudantes tenderem a praticar estilos de vida menos saudáveis na transição do ensino secundário para o universitário pode ser o afastamento das suas casas e, por consequência, das suas rotinas alimentares. Tais aspetos podem culminar num estado aumentado de ansiedade, stress, entre outros.
Num inquérito que realizado em estudantes da Universidade do Porto, em 2016, observou-se:
O início da vida universitária é um bom momento para a deteção e correção de erros alimentares. Há uma vasta quantidade de boas opções passíveis de serem adotadas pelos jovens com vista a um estilo de vida saudável, entre as quais:
Em Portugal, tem aumentado o número de estudantes universitários. Esta é uma fase em que se nota uma especial tendência para a adoção de padrões alimentares caracterizados por fast-food, bolachas, gordura e açúcares.
Para prevenção de problemas futuros que uma alimentação desequilibrada pode acarretar é necessário intervir e alertar para a adoção de estilos de vida saudáveis em diferentes momentos da vida tal como na transição do ensino secundário para o ensino superior.
Mas o principal responsável é o próprio: A melhor opção está nas mãos de cada um.
Escolha bem, escolha saúde!