Ativo… Sem Sair da Cadeira

Autor: Ana Filipa Franco Ladislau Ferreira; Ana Isabel Sousa Oliveira; Ana Margarida Esteves Cardoso; Betina Raquel Oliveira da Rocha; Elsa Melanie dos Santos Nhaguilunguane; Graça Filipa Varandas Rodrigues; José Pedro Moreira de Carvalho; Maria Inês Bastos Rodrigues; Patrícia Alina Pinto Gomes; Patrícia de Sousa Fernandes; Ricardo João Dias de Freitas; Rita Isabel Lino Barros

Última atualização: 2017/12/08

Palavras-chave: Envelhecimento; Envelhecimento Ativo; Envelhecimento Saudável; Exercício físico; Qualidade de vida



Resumo


A população portuguesa encontra-se cada vez mais envelhecida.
Este envelhecimento levanta muitas questões:

  • Como podemos ajudar as pessoas na manutenção da sua independência e estado ativo à medida que envelhecem?
  • Como podemos melhorar a qualidade de vida com o aumento da esperança de vida?

As respostas não estão preparadas e necessitam de ser constantemente consideradas em cada momento e em cada contexto para um verdadeiro envelhecimento ativo.




Processo de envelhecimento


Segundo a Organização Mundial de Saúde, a proporção de pessoas idosas está a aumentar em todo o mundo e Portugal não é exceção. A esse processo de envelhecimento, associado ao desgaste maioritariamente físico com o tempo, a partir da idade adulta, está associada uma perda na funcionalidade, acompanhada em muitos casos de deterioração da qualidade de vida.

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O envelhecimento inevitável da população levanta muitas questões:

  • Como podemos ajudar as pessoas na manutenção da sua independência e estado ativo à medida que envelhecem?
  • Como fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde, em especial na população mais idosa?
  • Como podemos promover a qualidade de vida para os que vão chegar a idades mais avançadas?

Torna-se necessária a estruturação de programas de intervenção na promoção do “envelhecimento ativo”: se o envelhecimento deve ser uma fase positiva, então teremos de criar oportunidades contínuas em termos de saúde, participação e segurança para acompanhar uma vida prolongada.

O que é o Envelhecimento Ativo?


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O envelhecimento ativo é definido pela OMS como o processo de optimização das oportunidades ao nível da saúde, participação e segurança, de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem.
As políticas de envelhecimento ativo reconhecem a necessidade de encorajar e equilibrar a responsabilidade pessoal, ambientes favoráveis ao envelhecimento e solidariedade intergeracional. Os indivíduos e famílias precisam de planificar e preparar para as idades avançadas, através do esforço pessoal e adoção de práticas pessoais positivas (ao nível da saúde) em todas as fases da vida.
O envelhecimento ativo engloba intervenções a vários níveis:

  • Determinantes pessoais
  • Determinantes económicos
  • Determinantes sociais
  • Determinantes comportamentais
  • Ambiente físico
  • Serviços sociais e de saúde



Determinantes comportamentais


O envelhecimento acarreta uma diminuição das capacidades físicas, como a perda de mobilidade, menor agilidade de movimentos e diminuição da força muscular.
Esta fragilidade pode ser prevenida se for corretamente preparada ao longo dos anos, com uma vida fisicamente ativa, e com uma atitude positiva quando a idade já pesa, com práticas pessoais adaptadas às possibilidades de cada um.
Mesmo quando a mobilidade está muito reduzida, com dificuldade real em sair da cadeira, é possível manter-se fisicamente ativo, com impacto significativo na qualidade de vida. Não é necessário ter um treinador pessoal para se manter ativo. Muito pode ser feito de forma autónoma.
Basta saber como e ter motivação!


Ativo Sem Sair da Cadeira


Um conjunto de exercícios que podem ser realizados de forma independente por pessoas de qualquer idade, mesmo as idades mais avançadas e com capacidades reduzidas.
São exercícios desenhados para serem realizados em posição sentada, de forma a permitir um melhor acesso por parte dos idosos com menor mobilidade.

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Conclusão


A maioria da população idosa continua a ser uma fonte vital para as suas famílias e comunidades em todo o lado e a todos os níveis.
Assim, propõe-se um conjunto de exercícios simples com impacto positivo na manutenção da capacidade física, permitindo manter níveis de funcionalidade e, com isso, de qualidade de vida nas pessoas idosas.

Referencias recomendadas



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