Autor: Inês Oliveira Rodrigues, Inês Duarte, Carolina Gomes Costa, Ana Luís Pimentel, Sílvia Chaves, Ana Patrícia Gomes, Lina Santos, Joana Isabel Santos, Ana Cristina Moreira, Andrea Lobão, Isabel Nazaré, Paulo Santos
Última atualização: 2024/02/29
Palavras-chave: Cancro do colo do útero, Rastreio, Papilomavírus humano, Vacinação
O cancro do colo do útero (CCU) é um dos mais prevalentes no mundo inteiro, Está relacionado com a infeção por Papilomavírus humano (HPV), particularmente comum nas mulheres com menos de 50 anos.
A diminuição da incidência que se tem notado nos últimos anos em Portugal e no mundo ocidental deve-se à maior atenção aos aspetos preventivos e aos programas de rastreio.
A Organização Mundial da Saúde lançou em 2020 uma estratégia para acelerar a eliminação do cancro do colo do útero baseada nos três pilares da vacinação, rastreio e tratamento. O objetivo é vacinar 90% das raparigas antes dos 15 anos de idade, rastrear 70% das mulheres com idades compreendidas entre os 30 e os 45 anos, tratar 90% das lesões pré-cancerosas e alcançar 90% de tratamento e cuidados para os casos de cancro do colo do útero. Em Portugal, de 2019 a 2021, a cobertura do rastreio populacional foi de 40% a 48%, e a adesão entre as mulheres convidadas de 76% a 94%.
O cancro do colo do útero é uma doença potencialmente curável se diagnosticada precocemente. Se tem entre 25 e 60 anos e não tem sintomas faça o rastreio a cada 5 anos.
Se detetar alguma alteração, seja em que idade for, consulte o seu médico.
E não se esqueça de avisar as amigas!