Autor: Angélica Martins, Alexandra Santiago, Catarina Brito, Cleiton Faife, Cristiana Gonçalves, Emanuel Pinheiro, Joana Carvalho, José Miguel Correia, Mariana Santos, Matilde Ferreira, Rita Finisterra, Rui Campos, Sílvia Costa, Teresa Tavares
Última atualização: 2020/12/31
Palavras-chave: Papilomavírus humano; Vacina;
ÍndiceResumoA vacina contra o papilomavírus humano está aprovada para utilização tanto em mulheres como em homens. |
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O Vírus do Papiloma Humano (HPV) é considerado um dos carcinogéneos mais importantes, sendo responsável por diversos cancros, nomeadamente do colo do útero e do pénis. Este vírus transmite-se sobretudo por via sexual e afeta 75-80% da população. Ambos os sexos podem transmiti-lo, mesmo de forma assintomática.
Apesar de métodos de barreira serem importantes na prevenção da transmissão do vírus, o meio mais eficaz para combater a infeção é a vacinação. O preservativo, por exemplo, confere uma proteção de 60 a 80%.
Inicialmente, a vacina contra o HPV foi recomendadas para administração a raparigas antes do início da atividade sexual, entre os 10 e os 12 anos. Mais tarde, a investigação veio demonstrar a eficácia da vacina até aos 45 anos nas mulheres e aos 26 anos nos homens, o que alterou as recomendações.
Desde 1 de outubro de 2020, o Programa Nacional de Vacinação (PNV) alargou a vacinação contra o HPV aos rapazes, sendo administrada aos 10 anos. Todos os jovens até aos 26 anos que não tenham completado o esquema de vacinação, poderão fazê-la gratuitamente nos Centros de Saúde.
A infeção por HPV é muito comum nos adolescentes e pode provocar cancro. A prevenção passa pela vacinação e por alterar comportamentos, se for o caso disso:
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