Autor: Paulo Santos
Última atualização: 2018/04/30
Palavras-chave: Infeções Sexualmente Transmissíveis, Prevenção, Transmissão.
As Infeções Sexualmente Transmissíveis constituem um importante problema de saúde na população.
A Organização Mundial de Saúde estima que possam ocorrer no mundo mais de um milhão de novas infeções todos os dias.
Existem 290 milhões de pessoas infetadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH).
Infeções potencialmente tratáveis como a sífilis, clamídia, gonorreia e a tricomoníase atingem 357 milhões de pessoas por ano.
O papilomavírus humano, potencial agente causador do cancro do colo do útero, afeta mais de 290 milhões de mulheres em todo o mundo.
As grávidas infectadas podem transmitir a doença aos filhos recém-nascidos: 350.000 casos de sífilis neonatal em 2012, e 160.000 novos casos de infeção por VIH em crianças em 2016.
Muitas infeções sexualmente transmissíveis não apresentam qualquer sintoma, pelo menos numa fase inicial, possibilitando que a transmissão se mantenha por desconhecimento do estado de infetado.
Infeções como a gonorreia e a clamídia são causa importante de doença inflamatória pélvica e infertilidade, tanto nas mulheres como nos homens.
A presença de uma infeção facilita a transmissão de outras infeções. É comum encontrar pessoas infetadas com vários agentes.
Há cerca de 30 bactérias, fungos, vírus e parasitas capazes de se transmitirem nas relações sexuais, independentemente de ser por via vaginal, anal ou oral. Muitos destes agentes são transmissíveis também por contactos sanguíneos e passíveis de transmissão materno-fetal, com repercussão nos recém-nascidos.
As principais infeções sexualmente transmissíveis:
As infeções sexualmente transmissíveis dependem do comportamento de cada um e das opções quanto a práticas sexuais.
O aconselhamento sobre comportamentos sexuais pode reduzir a tendência de uma pessoa de adquirir uma infeção. Este aconselhamento pode ser efetuado por profissionais de saúde ou consultores com treino para o efeito.
As abordagens com mais sucesso são:
A prevenção é fundamental mas implica algum esforço de mudança de hábitos e práticas:
A prevenção e a deteção precoce são a melhor forma de evitar complicações de saúde mais graves.